Poupamos futebol no Pacaembu

Time inteiro, fruto do descanso.

Poucos dias treinados, o “pijama training” é a tônica do momento.

Ontem, jogávamos pela recuperação na competição, afinal de contas, eram dois jogos, duas derrotas, uma delas dentro de casa, diante do time C do Fluminense.

O adversário a princípio era o ideal para uma recuperação.

O local, Pacaembu, nossa casa, enquanto nossa Meca não fica pronta, bom público, clima propício para o futebol, correr para espantar o frio.

O time taticamente, sem novidades. A mesmice de sempre. Por incrível que pareça, Alessandro jogando bem, apoiando, saiu do seu pé o cruzamento, praticamente um passe, para o gol de Danilo.

Danilo, que mais uma vez bem marcado, pouco produziu. E alguém precisa avisá-lo – e também ao treinador – que quem não se movimenta, não recebe, quem pede, tem preferência.

Ofensivamente, um esquema que não beneficia os atacantes. E falar isso, é chover no molhado.

A propósito, atacantes (no plural) não, atacante, no singular. O único atacante nato, incumbido desta única função (além de marcar, claro, não nos esqueçamos) é Emerson.

Alex, não há muito o que dizer, pois ainda não estreou.

Jorge Henrique é multifunções, multitarefas.

Fizemos o gol e recuamos. A ponto de num dos contra-ataques, Emerson partir sozinho, sem ninguém ao seu lado, com os 9 companheiros no campo de defesa.

Já jogávamos com um atleta a mais, com a expulsão de um jogador catarinense.

Mas em tempos de Tite, isso não se traduz em vantagem. O adversário até se tranquiliza, encorpa-se, arrisca-se, até fazer o gol.

Como de fato, aconteceu. Em bobeada da defesa, sofremos o gol de empate, até finalizar a partida.

Depois disso, o velho desespero. Tite trocou zagueiro por meia, colocou em campo os dois atacantes que estavam no banco de reservas, enfim, um verdadeiro samba do afrodescendente maluco.

E por falar em Douglas, é uma vergonha um atleta profissional de alto rendimento e competitivo, apresentar com aquele “shape” de churrasqueiro-cervejeiro de final de semana.

Alô Mario Gobbi, Duilio, Roberto e Edu Gaspar, principalmente você Edu, que mesmo sendo um ex-atleta, preserva a forma esguia, como podem permitir que este jogador, depois de tantos meses, não consiga entrar em forma?

De positivo: não perdemos e acumulamos o primeiro ponto na competição.

Comente a partida, faça suas considerações, seu ponto de vista, suas críticas e seus elogios, a mais um empate, em casa, diante de um time pequeno, na Era Adenor Tite.