Quarta-feira o Pacaembu vai tremer

Amanhã seremos 40 mil no Pacaembu.

Quarenta mil no Pacaembu e mais de 40 milhões no mundo todo.

Números que jamais, na história da civilização, uma equipe de futebol conseguirá atingir, nem de perto.

Muito menos a equipe santista.

E por uma simples razão: a diferença entre os 2 clubes, Corinthians e Santos, é que enquanto a história de um foi totalmente alicerçada nas costas do “Rei”, a do Corinthians foi solidificada através do crescimento vertiginoso e assombroso (para os anticorinthianos) da sua torcida.

Nós não temos um herói, são vários.

O Corinthians se fortalece e engrandece a cada dia, a cada corinthiano que nasce, a cada sorriso, a cada lágrima e a cada grito.

Nosso clube, nossa história, nossa vida, é assim que nós corinthianos nos definimos.

E que ninguém ouse duvidar da nossa força, muito menos afronta-la ou desmerece-la.

Está para nascer o dia em que um grupo de atletas vá tremer  jogando no Pacaembu!

Pode até jogar mal, as coisas podem até não sair como o planejado, mas tremer, JAMAIS!

Quem costuma tremer diante de um Pacaembu lotado, são os adversários.

Porque o grito da nossa torcida, a energia que emana das arquibancadas, as vibrações e os cânticos em forma de mantras, até aquele, o “Rei” tremeria.

O mesmo “Rei” que várias vezes já disse que a sua maior inimiga sempre foi a nossa torcida.

Aliás, o “Rei” jogava muito mais em função da nossa torcida, do que da própria.

Amanhã, os 40 mil mais os 40 milhões empurrarão este time para mais uma conquista.

O Pacaembu vai tremer, pernas tremerão.

Mas as pernas de dançarinos, não de jogadores de bola.

Não existe lugar para o medo no nosso vocabulário.

Somos filhos de Jorge, que enfrentou um dragão.

Enfrentar um dançarino, a gente tira de letra.

E pobre de um time que viverá eternamente às custas de um jogador. Seja um “Rei”, um pedalador ou um dançarino.

E feliz do clube que vive em perfeita sintonia com a sua torcida.

Este é o Corinthians.