Mais 3 pontos. E cada um com seus problemas

Vencemos o Coritiba, mais três pontos.

Coritiba desfalcado.

Sentindo-se prejudicado pela arbitragem, apoiado pela metade anticorinthiana do país.

Problemas deles e que cada um saiba a dor e a delícia de ser o que é.

Do nosso lado, o que importou mesmo foram mais 3 pontos, que nos colocaram na 4ª posição da tabela, a 4 pontos do líder Botafogo.

Mas o Corinthians mais uma vez decepcionou o seu torcedor quanto ao futebol apresentado.

Burocrático, pouco criativo, um futebol capaz de provocar sonolência e que sofreu um bocado para segurar os reservas do Coritiba.

O Corinthians só passou a jogar com mais intensidade, até de certa forma desesperada, nos minutos finais da partida, já que entendeu que empatar em casa, de novo, diante de mais um adversário baleado, seria demais para a cabeça do torcedor.

Até que surgiu o lance duvidoso que originou o pênalti, bem cobrado por Guerrero.

Mas será que foi duvidoso:

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E foi só.

Nosso treinador justificou que a equipe está em formação e que precisa de tempo para se ajustar. Que o time atual é bem diferente daquele que foi campeão da Libertadores e que é preciso ter paciência para que as peças se encaixem e que quando se aproximarem os momentos decisivos, o time estará melhor.

Nosso time não chuta a gol e quando isto acontece, finaliza mal. Além disto, reiteramos, falta criatividade na armação das jogadas e maior movimentação e proximidade entre os homens do ataque.

Compreendemos que o time é bem diferente daquele que foi campeão em julho de 2012.

Aliás, de nossa parte, julho de 2012 é passado, marcado em nossas mentes e eternizado no Memorial.

Se houve, digo, se há empenho para tornar a equipe uma barreira intransponível defensivamente, é possível a mesma dedicação para melhorar a criação das jogadas ofensivas.

“Não sofrer gols é mais importante que não tomar gols” mas é preciso avisar ao “filósofos de sofá e ar condicionado” que se não sofrer gols e também não marcar, o jogo termina empatado.

Elementar.

Se a competência do treinador para montar sistemas defensivos já foi testada e aprovada, que se empenhe também para tornar o time menos dependente do setor defensivo e mais criativo, mais “intenso” ofensivamente.

Comente a partida.

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