Palavras ao vento

As primeiras declarações do nosso presidente após a desclassificação na Copa do Brasil, são os velhos clichês.

“Temos oito jogos pela frente. Até por dignidade, honra e respeito ao torcedor, vamos atrás de ganhar os oito jogos que nos faltam”.

“Chegar ao G-4 é a resposta que nós temos que dar para a torcida do Corinthians. Temos de encher os olhos de sangue e fazer o possível e o impossível”, disse Gobbi, à Folha de São Paulo.

Mas como, presidente?

Como vencer os oito jogos que nos restam?

Como fazer uma equipe que ao longo do torneio registrou números pífios, como o segundo pior ataque da competição, que amargou jogos e jogos sem vencer, sem marcar sequer um golzinho, que joga pra não perder, que não tem esquema tático, com jogadores descompromissados, outros em final de carreira, outros desconectados da realidade e um treinador que implantou um esquema de jogo covarde, igualando uma potência como o Corinthians a um clube de terceira divisão dos rincões do Rio Grande?

Como, presidente?

Qual seria a fórmula mágica, o pulo do gato ou o babado que fariam esse time voltar a jogar futebol?

O que diferente teríamos a mostrar já, contra o Santos, que não apresentamos ontem, diante do Grêmio?

Palavras jogadas ao vento.

Nada mais que isso.