A informação tem link, autoria e tem credibilidade.
Vem da Revista Época Negócios.
Recentemente a mídia comprometida com o clube do Jardim Leonor Mendes de Barros propagou aos 4 ventos que o contrato assinado entre Penalti e o time do Convento da Barra Funda seria o maior do futebol brasileiro.
“35 milhões anuais, muito acima dos valores pagos ao Corinthians”, cantaram sinfonicamente a claque de 3 cores da crônica esportiva.
Pois é.
Nem sempre uma mentira contada tantas vezes se transforma em verdade.
Bastou alguém realizar um verdadeiro trabalho jornalístico, a principio, sem comprometimentos e o rabo preso, para que a verdade viesse a tona.
Segundo matéria publicada na Revista Época Negócios, Penalti e SPFW inflacionaram o valor do contrato assinado entre as partes.
Diz a matéria “O São Paulo não ganha mais do que o Corinthians. A Penalty irá pagar, em dinheiro, R$ 13 milhões anuais aos cofres do São Paulo como patrocínio. E não mais. Em quantidade de peças fornecidas no mesmo período, serão cerca de 110 mil. As informações, não confirmadas oficialmente, foram obtidas pelo NEGÓCIOS FC com fontes próximas à fabricante e ao clube.”
Prossegue a matéria: “A dupla multiplicou a quantidade de peças fornecidas, 110 mil, pelo preço que elas teriam no varejo, R$ 200. R$ 22 milhões. Mais os R$ 13 milhões que são pagos em dinheiro, voilá, R$ 35 milhões.
A conta matemática parece estar correta, mas não está. A Penalty não irá fornecer somente camisas de jogo, que custam R$ 200. Dos 110 mil, também há meias, calções, uniformes de treino, uniformes de goleiro, uma série de outros materiais que têm valor de varejo muito inferior ao preço de uma camisa titular ou reserva.
E, ainda, nenhum clube usa o varejo para calcular o valor dos materiais fornecidos, e sim o atacado, aquele que é recebido quando os produtos são vendidos para lojistas. Em média, R$ 70 por peça”
Analisou o titular da matéria que “A empresa, ao dizer que assinou um contrato de R$ 35 milhões anuais com o São Paulo, aparenta ter maior poder de investimento para o mercado. Em um momento no qual Nike e Adidas ampliam a quantidade de clubes patrocinados no Brasil, estimuladas pela Copa do Mundo de 2014, é fundamental para a Penalty permanecer no jogo.
E o clube tenta convencer o torcedor de que tem um contrato que está entre os maiores do país”.
O negócio fechado entre as empresas não é ruim.
Longe disto.
Bom demais para um clube que tem apenas a 3ª maior torcida do país.
Porém, muito aquém do contrato assinado pelos 2 maiores clubes em torcida e em mídia no Brasil.
É, Convento.
Não foi desta vez.
Você pode acessar a matéria clicando neste link:http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/negociosfc/2013/01/09/penalty-e-spfc-inflam-valor-de-novo-contrato/
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