A “saída” de Rosenberg

Muito se fala sobre o que seria a “saída” de Rosenberg.

Notícia publicada com exclusividade pelo Blog do Juca Kfuru – e sabe-se lá cargas d’agua porque Rosenberg escolheu ou teria escolhido o blog do sociólogo para comunicar a saída.

Os demais sites e portais repercutiram a notícia, sem trazer novidades, apenas editando-copiando-colando a notícia publicada em tal blogue.

O próprio – Rosenberg – até o momento não se manifestou publicamente.

Portanto, o que temos até o momento são as palavras do Rei do Traço.

Rosenberg é vice-presidente eleito e associado do clube.

E em se tratando disto, para licenciar-se, renunciar ou seja lá o que pretende Rosenberg, terá que seguir os trâmites.

Que seriam basicamente estes:

Art. 23 (das Licenças) – A requerimento do associado, a diretoria poderá licencia-lo “ad referendum do CD, com isenção do pagamento de mensalidade.

Parágrafo único: O associado licenciado, enquanto perdurar a licença, não poderá usufruir dos direitos e prerrogativas constantes deste estatuto.

Art. 102 – Nos impedimentos legais ou nas licenças do Presidente, assumirá o 1º Vice-Presidente da Diretoria. Na ausência do 1º Vice-Presidente, assumirá o 2º Vice-Presidente da Diretoria.

Portanto, caso realmente deseje se licenciar, o associado Luiz Paulo Rosenberg terá que comunicar formalmente ao Conselho Deliberativo.

Naturalmente, especulam-se as razões da suposta saída de Rosenberg. Ou afastamento.

Através dele, a marca Corinthians e o Marketing corinthiano passaram a revolucionar o mercado do futebol.

E tudo começou no momento mais trágico da história do clube, o rebaixamento, com o lançamento do “Eu Nunca Vou te Abandonar”.

Centenas de milhares, talvez algo mais de milhão, foram os números de kits e camisas vendidas nesta campanha.

Os terceiros mantos, a introdução do roxo nestas camisas, entre tantas outras inovações foram capazes de apagar de encobrir alguns projetos que não deram certo como o Apito Promocional e o Natal da Fiel, citando os mais recentes.

Sem dúvida e até o próprio Rosenberg compartilharia deste conceito, suas idéias estariam a frente do pensamento de muitas pessoas no clube.

Nunca foi unanimidade, nem sempre foi compreendido, quase sempre mal interpretado e polêmico quando provocava os adversários, em especial, o clube do Jardim Leonor.

Não acredito, muito embora não seja difícil até pelo seu histórico, que Kifuru acumulará mais uma barrigada na sua carreira.

Mas se confirmada sua licença, perde o Corinthians, muito embora a semente tenha sido plantada e a estrutura montada, seguindo tranquilamente a vida administrativa e os projetos do clube.